
Categoria: Artigos
Data: 16/04/2025
"Então, ela invocou o nome do Senhor, que lhe falava: Tu és Deus que vê..." (Gênesis 16.13)
Quando se trata dos desertos da vida, não estamos diante do “se”, e sim do “quando”. Cedo ou tarde nos veremos dentro de um. Homens e mulheres de Deus na Bíblia enfrentaram tal circunstância. O próprio Senhor Jesus teve sua experiência no deserto (Lc 4.1-13). Já que se trata de algo inevitável, quero convidar você a não o desprezar e continuar adorando ao Senhor.
Os desertos são pedagógicos. A vida é uma professora às avessas. Na escola dos diplomas, primeiro nos são ensinadas as lições e depois a prova é marcada. Na escola da vida, primeiro vem a prova (sem data marcada) e depois aprendemos as lições. Neste cenário o deserto nos serve como um ambiente de formação de caráter e de maturidade. Os desertos são transitórios. Para nós, servos de Deus, o deserto não é destino.
Agar, mãe de Ismael, enfrentou alguns desertos. No primeiro, ela recebe a ordem de voltar (Gn 16.9). No segundo, ela recebe a ordem de seguir (Gn 21.18). Visite os textos sagrados e note que em nenhum dos dois ela ficou. O primeiro foi de aprendizado, o segundo foi de transição. Você pode perguntar: o deserto que estou passando é pedagógico para voltar e acertar as pontas, ou é de impulso para seguir? Em ambos, o convite do céu é que você não continue na sequidão. Com Jesus você pode adorar durante o deserto.